
Exatamente assim,dias de sombras alguns poucos luz,como o cotidiano permeado por emoções e motivações diferenciadas.Que possamos ser nós mesmos sem nos envergonhar de nossos demonios , tentando aprisiona-los,muito menos nos alienar em encantamento pelos anjos que habitam em nós.Se possivel queimar as máscaras.beijar a rosa e o sexo, apenas humanos já que não conseguimos ser bons.Hanna
25 de jan. de 2013
Saber De Mim
Pra que saber meu nome sobrenome saber do meu passado
Sou igual a tantas
Sou uma e todas
Sou qualquer uma uma qualquer do povo
Já amei fui amada
Algumas vezes bati
Outras levei porrada
Pra que saber de onde vim pra onde vou
Pra que saber do que gosto ou não gosto
Hoje eu gosto quero amanhã ...
Não faço planos hoje são vinte e quatro horas
Por isso pobre não contei grana muito menos vantagens
Pra que saber de minhas dores de amores que foram
Amores que são
Pra que saber tanto se seguimos estranhos,tanta ciência em vão
Pra que saber meu santo,minha crença descrença
Pra que saber ,se nem eu sei mais de mim
Não me pergunte nada
Esta sou eu mesmo que desagrade
Cale não me pergunte nada
Apenas fique
Ao meu lado
Hanna
13 de jan. de 2013
Desalento-Miolo Da Alma
Sentada na esquina do pensamento
Deixei voar o miolo da minha alma,
Enquanto falava com as nuvens
E procurar no azul do céu
Alguma esperança
que me desse resposta
À esta rota vida
Que deambula no aterro social
Desprovido de algum tratamento.
No silêncio que me abafou,
Voltei para o meu coração enjaulado
No farpado corporal.
Com ar de um velho abutre,
Vi dentro de mim um nevoeiro de tristeza
Com o redemoinho de vento que me arrasou
Do íntimo do mundo
Numa incessante erosão.
Quem me dera?
Senti-me, além de triste, podre e fedorento
Em todas as margens proporcionadas
Por uma vida rebarbadeira
Com alma espetada.
Senti pena do meu corpo esquelético desfalecido:
Dos olhos, das mão
Dos pés e dos sorrisos.
Meia volta,
Voltei para o meu corpo esteirado na cama
Com músicas adentro
E uma mente diluída
Dissecando o Cinismo Barato
Quero me apaixonar todos os dias
Por loucos, vadios e artistas falidos
Discutir filosofias inúteis numa mesa de bar
Atravessar noites em orgias libertárias
E dissecar todo o cinismo barato
Que só serve para intelectuais se gabar
Quero construir pontes entre o nada e o infinito
Nadar num mar de preguiça absurda
Até me sentir exausto de tanto gozar
Desconstruir arquétipos podres e ridículos
Construir canções soltas no ar
Tomando vinho que qualquer um pode pagar
Juro
Eu quero te amar
Em cada suspiro, em cada gesto
Amar sem precisar te amar
Juro
Eu quero te ter
No corpo e na alma
Querer sem precisar te querer
E todos os dias recomeçar sem culpa,
sem flagelos
Buscar novos caminhos
Únicos amores
Que façam de meu corpo
Um santuário de poesia
Pois só entrego minha vida
A quem me oferecer abrigo
Sem pedido de recompensa
9 de jan. de 2013
Lançar Fogo Na Terra
A minha conciência é negra
mais que o tom da minha pele,
e ainda que o inferno congele
será sempre negra, por que
não vim pra trazer a paz,
eu vim pra trazer a espada,
eu vim pra por fogo na terra,
por mim já estaria queimada
Eu sou uma ovelha negra
no meio de brancos chacais
e bodes que pisoteiam
o pasto que a terra nos traz
Vinde a mim os que estão cansados,
vinde a mim sobrecarregados,
unamo-nos contra a injustiça
e contra seus aliados
contra o príncipe deste mundo,
suas potestades e principados
Ainda Ontem Fui Violada
Ainda Ontem Fui Violada
O que esperas de mim
Que te fale de amores impossíveis
Que te diga que tudo esta bem
Pior ainda acreditas que tenho alguma receita de familia
Que sou mestre em bolos de aniversários
Sei lá quem sabe um produto afrodisíaco
Um creme pra diminuir sinais
Ahhh os sinais estes tenho muitos
Mas não foram por cansaço da tela da televisão
Não espere de mim amenidades, este dia faltei a aula
Ao lixo latas e mais latas de verniz
Sabe a real., estou mal,estou desintegrando
Ontem ainda ,fui abusada
Como nem mesmo eu que suporto muito
Pude suportar
Estraçalharam as cores da minha alma
Como um dia alguém poderá compor
Com seu opressor
Não, eu não
Quero que ela(eles,os ão) tenha os olhos dilacerados,pra nunca mais ver a sua frente ,um necessitado
Quero espremer até a ultima palavra de sua boca
Pequena
Dura ,apertada
Igual sua figura
Quero ouvir ....
Perdão!!
E claro... não darei
Não sou de perdoar inimigos
Amigos dele não precisarão
Eu desenhei sua figura em minhas veias
Seu descaso quero manter aqui travado
Como farpa de taquera na goela
Pra nunca esquecer quem sou
Mais que isso
Porque sou
Depois ainda querem
Gentilezas,palavras subalternas
Gestos de aceitação
Aos diabos corja de víboras(pobres víboras tão mal comparadas).
Eu sou fogo de assar carne humana
Eu sou faca de escalpo
Sou cachorro louco
Entre ovelhas brancas
Aqueles das ruas posso
Beijar os pés
Iguais a ti
Cuspir na cara
Porque??
Ainda ontem fui violada!!
Hanna
7 de jan. de 2013
DOS DIAS EM QUE TE MATEI
Há dias, em que estou ácida,puro veneno
Há dias em que as perguntas teimam
Há dias em minha cabeça vira e revira
Há dias em que sangrar parece pouco
Há dias que bate uma tristeza
Sei...e não sei
Eu me fudi
Vão se fuder!!
E pergunto a mim,porque apenas os nossos devem morrer?
Apenas os nossos devem conhecer a dor,de serem jogados a fúria algoz
Como lixo
Lixo de gente
Quanto a eles gente de lixo
Há dias que sinto uma tristeza tão grande
Que minha cabeça doida me vira e revira
Mas nada a fazer.....
Mesmo assim continuo eu
A espera de um convite
A espera de um banquete
Onde a carne de meus inimigos
Servidas serão a milanesa
Eu desconfio,não,não quero mais veneno!!
Lanço aos corvos a imundicie
A eles a podridão,a hipócrita elite
Então eles se agitam ,azas em movimento
E ganham a imensidão,nem mesmos os corvos...
E suas carcaças gordas
Ali jogadas ,sem reverências
Porcos ratos humanos podres jogados ao chão!!
Hanna
Tempo Pra Enterrar Nossos Mortos
Um dia, teremos tempo?
para chorar os nossos mortos...
Olharemos nossos filhos
sem sentir esta vergonha,
por tudo o que aconteceu.
Esqueceremos as crianças,
os corpos ensanguentados,
a morte de todos os dias,
os actos dos tresloucados.
Um dia teremos tempo
para chorar os nossos mortos...
Porque agora o tempo é outro,
um tempo curto demais
para tantas coisas fazer.
Temos masmorras para abrir,
crianças para salvar,
cidades a construir
tantos campos p'ra lavrar.
E temos de mostrar ao mundo,
que a besta mudou de nome,
mas continua a matar.
Um dia teremos tempo,
para chorar os nossos mortos...
Agora não,temos que lutar,para que não sejamos
os próximos a lhes encontrar!!
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QUEM NÃO OUSARIA????????

COLHER TÃO LINDA ROSA?????
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