30 de mar. de 2011

A ENERGIA LIMPA QUE MATA







ALGUNS RESULTADOS CRUÉIS





A ENERGIA NUCLEAR É LIMPA


Após o terremoto e a tsunami que devastaram uma parte do Japão nesta semana e consequentemente provocou danos na usina nuclear de Fukushima, fica a pergunta: Vale a pena o uso da energia nuclear?


A energia nuclear está sendo uma grande aposta dos ambientalistas para reverter o efeito estufa com o aumento de sua utilização no futuro.


Mas vamos analisar:


Se considerarmos apenas o efeito estufa, realmente é uma fonte de energia limpa por não produzir gases que agravam o problema, mas se levarmos em conta o perigo de um vazamento de material radioativo, as consequencias são gravíssimas; sem falar no lixo radioativo que leva milhares de anos para perder o poder de contaminação, que é atualmente é o maior problema desta fonte de energia; portanto não pode ser considerada limpa.


A energia limpa é produzida com fontes renováveis e que não poluem ou causem impacto ao meio ambiente.


Os maiores exemplos de energia limpa são:


Solar.


Geotérmica


Eólica


As hidrelétricas ainda são consideradas ótimas fontes de energias, pois não aceleram o efeito estufa, porém produzem um grande impacto ambiental com a formação dos lagos artificiais, destruindo a biodiversidade de uma determinada área, causando prejuízos para as populações, flora e fauna e ainda tem o poder de mudar as características climáticas destas regiões.

As termoelétricas são consideradas um dos grandes vilões do efeito estufa, por usarem combustíveis fósseis, como o carvão e petróleo; mas tem vantagens econômicas.
(Futuramente irei abordar cada tipo de fonte de energia aqui no blog).

Se não existissem os contratempos como as catástrofes naturais, que são imprevisíveis, e conseguissem resolver o problema do lixo radioativo, certamente a energia nuclear seria uma ótima fonte, mas diante do risco de contaminação é a pior e mais perigosa para a vida.





Enquanto as termoelétricas vão destruindo a natureza aos pouquinhos com os gases liberados, as usinas nucleares em caso de acidentes ou falhas de funcionamento, podem em pouquíssimo tempo destruir todo o tipo de vida ao seu redor.




Este fato é relevante e tem que ser levado em consideração.




Antes de escrever esta postagem que foi motivada pela situação catastrófica no Japão, fui pesquisar várias fontes de informações, onde pude aumentar o meu conhecimento, relembrar o processo químico e físico do enriquecimento do Urânio e rever a História do descobrimento da radioatividade, inclusive o seu uso militar e na medicina. Se por um lado temos muitos avanços nesta área, como na medicina, por exemplo, por outro, temos que respeitar o perigo que é lidar com material radioativo.




Infelizmente já tivemos a oportunidade de ver as consequencias da contaminação de seres vivos pela radiação.


Entendo que muitos países por falta de opções melhores dependem grande parte da produção de energia de fontes nucleares, mas após esta catástrofe natural no Japão com ameaça de acidente nuclear (não natural), a comunidade cientifica, ambientalistas e governos devem repensar o uso desta energia, que a meu ver deveriam investir cada vez mais em fontes de energia limpa.O planeta já tem problemas demais; catástrofes naturais, guerras, fome, doenças, para termos que conviver também com o medo de acidentes nucleares.


"A energia nuclear é um eterno perigo e, com outras opções de matriz, ela não vale o risco", afirma o físico José Goldemberg

RISCOS DA ENERGIA NUCLEAR



Existem três riscos associados ao uso de energia nuclear: físicos, econômicos e estratégicos.

Como riscos físicos, consideram-se aqueles que resultam da produção e uso de grandes quantidades de radioatividade, o que é inerente ao uso de energia nuclear. Eles incluem a produção de combustível nuclear (urânio enriquecido), seu uso nos reatores nucleares, onde podem ocorrer acidentes que liberem radioatividade no meio ambiente (como ocorreu em Chernobyl), e na armazenagem dos resíduos altamente radioativos.

Como riscos econômicos, tem-se a questão dos custos da energia nuclear, e como riscos estratégicos, estão a questão da possibilidade de usar produtos usados no ciclo nuclear (urânio enriquecido) ou produtos formados pelo funcionamento dos reatores nucleares (plutônio), para produzir armas nucleares.

Outras formas de energia também têm riscos, mas não na escala da energia nuclear; barragens de usinas hidroelétricas já ruíram no passado, inundando vastas áreas e provocando mortes, mas esses foram acidentes localizados. Usinas termoelétricas que utilizam gás já foram paralisadas devido a problemas políticos relacionados com o fornecimentos de gás (como já ocorreu na Ucrânia, quando a Rússia cortou o fornecimento de gás), mas eram mais relacionados com o preço do gás do que com problemas estratégicos.

Com energia nuclear, todos esses problemas e os riscos associados adquiriram uma seriedade muito maior. Os Estados Unidos se envolveram numa dispendiosa guerra com o Iraque devido a suspeitas de que esse país estivesse desenvolvendo armas nucleares. A situação com o Irã e a Coréia do Norte também não é tranqüilizadora a este respeito.

Vejamos então quais são esses riscos:

# Riscos físicos – a grande maioria dos reatores nucleares em operação no mundo (cerca de 400) usa “urânio enriquecido”, que é feito do urânio que se encontra na natureza e que passa por um processo especial que aumenta a fração dos átomos que são apropriados (U235) para a reação nuclear que resulta na produção de energia. Na natureza, a percentagem de U235 é de 0,3%, mas reatores nucleares usam em geral “urânio enriquecido” a 3%. Sucede que o “enriquecimento” de 80% (ou mais) torna o urânio capaz de explodir numa explosão nuclear. Nos reatores nucleares e nas explosões nucleares é produzida uma imensa quantidade de radioatividade. Os danos que explosões nucleares podem causar foram evidentes em Hiroshima e Nagasaki, e os danos que resultam de espalhar a radioatividade produzida nos reatores nucleares é evidente em Chernobyl. Essa radioatividade dura milhares de anos. O problema é, portanto, o de impedir que ela escape dos reatores nucleares em funcionamento e o de armazenar os resíduos radioativos (o “lixo nuclear”). Não se conseguiu até hoje fazer um reservatório adequado para guardar esse “lixo” que seja definitivo, apesar de já existirem 70 mil toneladas guardadas em depósitos provisórios no próprio local onde se encontram os reatores nucleares.

# Riscos econômicos – as preocupações com a segurança dos reatores nucleares têm conseqüências que aumentam muito seu custo. Reatores nucleares são caros e, mesmo sem as preocupações geradas pelos riscos físicos, a eletricidade produzida por eles tem dificuldades em competir com a eletricidade gerada de outras fontes como carvão, gás e hidroeletricidade. Os riscos nucleares discutidos acima agravam esse problema, pelas seguintes razões:

1. sistemas de segurança de reatores são mais sofisticados do que os sistemas de geração não-nuclear, o que torna a eletricidade produzida mais cara;

2. interromper o funcionamento dos reatores é mais freqüente do que em usinas não-nulceares, justamente devido à preocupação com riscos nucleares;

3. atrasos na construção de reatores são freqüentes – o que aumenta muito o seu custo de capital, devido aos juros – devido à oposição de grupos antinucleares.

# Riscos estratégicos – adquiriram enorme importância, devido aos esforços de vários países de produzir armas nucleares, agravando os problemas de proliferação nuclear. Como se sabe, o Tratado de Não Proliferação Nuclear adotado em 1967 tinha como objetivo “congelar” a posse de armas nucleares às 5 potências nucleares da época: Estados Unidos, União Soviética, Inglaterra, França e China. Na prática, o que se viu é que a Índia, o Paquistão e Israel adquiriram também armas nucleares, criando sérios problemas no cenário internacional. Além disso, o Iraque tentou produzir armas nucleares, uma das causas das guerras do Oriente Médio, bem como África do Sul, Líbia, Irã e Coréia do Norte. Até o Brasil e a Argentina desenvolveram atividades nessa direção durante o período militar, só desistindo delas através de um acordo firmado em 1992, que criou uma área desnuclearizada na América Latina e uma agência brasileira–argentina para fiscalizar sua observância (ABACC – Agência Brasil-Argentina de Contabilidade e Controle).

Nos últimos anos, o governo Bush, dos Estados Unidos decidiu reativar a construção de novos reatores nucleares no mundo através de uma “renascença nuclear”. A agressiva atuação das empresas produtoras de equipamentos nucleares – alimentada por subsídios do governo americano – levou mais de 30 países em desenvolvimento a se interessar por reatores nucleares, negligenciando, em muitos casos, opções mais atraentes do ponto de vista econômico, como a geração de energia elétrica com usinas hidroelétricas. Com isso, aumentou muito o perigo de uma nova onda de proliferação nuclear, dada a natureza dual da energia nuclear, que se presta tanto para aplicações pacíficas como militares, sem falar dos problemas físicos de segurança nuclear que podem ser sérios em alguns países do Terceiro Mundo.

José Goldemberg é professor da Universidade de São Paulo e ex-ministro de Ciência e Tecnologia.

* Artigo originalmente publicado na ComCiência, Revista Eletrônica de Jornalismo Científico, SBPC/LABJOR.

O MAIS ASSUSTADOR DO TSUNAMI QUE ATINGIU O JAPÃO



Já vimos vários vídeos assustadores do Tsunami que atingiu o Japão nesse mês. Mas, até agora, nenhum conseguiu ser tão aterrorizante quanto esse, em que as ondas destroem o porto de Kesennuma.
Veja como o tsunami joga carros como se fossem de plástico, e como, rapidamente, a cidade fica submersa. Quando a onda passa, apenas alguns edifícios sobrevivem

28 de mar. de 2011

NÃO PENSE,NÃO FALE,NÃO OUSE NÃO EXISTA!!!!

ASSISTA TELEVISÃO

POSIÇÃO DO BRASIL SOBRE OS ATAQUES A LÍBIA


COALIZÃO SANGRENTA


 Ministério das relações Exteriores - Nota nº 120  
Ao lamentar a perda de vidas decorrente do conflito no país, o Governo brasileiro manifesta expectativa de que seja implementado um cessar-fogo efetivo no mais breve prazo possível, capaz de garantir a proteção da população civil, e criar condições para o encaminhamento da crise pelo diálogo.

O Brasil reitera sua solidariedade com o povo líbio na busca de uma maior participação na definição do futuro político do país, em ambiente de proteção dos direitos humanos.

O Governo brasileiro reafirma seu apoio aos esforços do Enviado Especial do Secretário-Geral da ONU para a Líbia, Abdelilah Al Khatib, e do Comitê ad hoc de Alto Nível estabelecido pela União Africana na busca de solução negociada e duradoura para a crise.Achei coerente ante a tantas incoerências, esperar mais o que???Postado por Hannamay

UM APANHADO DA CORRUPÇÃO NA ERA FHC-CORRUTOS SÃO TODOS IGUAIS


OS 45 ESCÂNDALOS OMITIDOS PELO MUSEU DA CORRUPÇÃO:

1 - Conivência com a corrupção
O governo do PSDB foi conivente com a corrupção. Um dos primeiros gestos de FHC ao assumir a Presidência, em 1995, foi extinguir, por decreto, a Comissão Especial de Investigação, instituída no governo Itamar Franco e composta por representantes da sociedade civil, que tinha como objetivo combater a corrupção. Em 2001, para impedir a instalação da CPI da Corrupção, FHC criou a Controladoria-Geral da União, órgão que se especializou em abafar denúncias.

2 - O escândalo do Sivam
O contrato para execução do projeto Sivam foi marcado por escândalos. A empresa Esca, associada à norte-americana Raytheon, e responsável pelo gerenciamento do projeto, foi extinta por fraudes contra a Previdência. Denúncias de tráfico de influência derrubaram o embaixador Júlio César dos Santos e o ministro da Aeronáutica, Brigadeiro Mauro Gandra.

3 - A farra do Proer
O Proer demonstrou, já em 1996, como seriam as relações do governo FHC com o sistema financeiro. Para FHC, o custo do programa ao Tesouro Nacional foi de 1% do PIB. Para os ex-presidentes do BC, Gustavo Loyola e Gustavo Franco, atingiu 3% do PIB. Mas para economistas da Cepal, os gastos chegaram a 12,3% do PIB, ou R$ 111,3 bilhões, incluindo a recapitalização do Banco do Brasil, da CEF e o socorro aos bancos estaduais.

4 - Caixa-dois de campanhas
As campanhas de FHC em 1994 e em 1998 teriam se beneficiado de um esquema de caixa-dois. Em 1994, pelo menos R$ 5 milhões não apareceram na prestação de contas entregue ao TSE. Em 1998, teriam passado pela contabilidade paralela R$ 10,1 milhões.
5 - Propina na privatização
A privatização do sistema Telebrás e da Vale do Rio Doce foi marcada pela suspeição. Ricardo Sérgio de Oliveira, ex-caixa de campanha de FHC e do senador José Serra e ex-diretor da Área Internacional do Banco do Brasil, é acusado de pedir propina de R$ 15 milhões para obter apoio dos fundos de pensão ao consórcio do empresário Benjamin Steinbruch, que levou a Vale, e de ter cobrado R$ 90 milhões para ajudar na montagem do consórcio Telemar.

6 - A emenda da reeleição
O instituto da reeleição foi obtido por FHC a preços altos. Gravações revelaram que os deputados Ronivon Santiago e João Maia, do PFL do Acre, ganharam R$ 200 mil para votar a favor do projeto. Os deputados foram expulsos do partido e renunciaram aos mandatos. Outros três deputados acusados de vender o voto, Chicão Brígido, Osmir Lima e Zila Bezerra, foram absolvidos pelo plenário da Câmara.

7 - Grampos telefônicos
Conversas gravadas de forma ilegal foram um capítulo à parte no governo FHC. Durante a privatização do sistema Telebrás, grampos no BNDES flagraram conversas de Luiz Carlos Mendonça de Barros, então ministro das Comunicações, e André Lara Resende, então presidente do BNDES, articulando o apoio da Previ para beneficiar o consórcio do banco Opportunity, que tinha como um dos donos o economista Pérsio Arida, amigo de Mendonça de Barros e de Lara Resende. Até FHC entrou na história, autorizando o uso de seu nome para pressionar o fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil.

8 - TRT paulista
A construção da sede do TRT paulista representou um desvio de R$ 169 milhões aos cofres públicos. A CPI do Judiciário contribuiu para levar o juiz Nicolau dos Santos Neto, ex-presidente do Tribunal, para a cadeia e para cassar o mandato do Senador Luiz Estevão (PMDB-DF), dois dos principais envolvidos no caso.

9 - Os ralos do DNER
O DNER foi o principal foco de corrupção no governo de FHC. Seu último avanço em matéria de tecnologia da propina atende pelo nome de precatórios. A manobra consiste em furar a fila para o pagamento desses títulos. Estima-se que os beneficiados pela fraude pagavam 25% do valor dos precatórios para a quadrilha que comandava o esquema. O órgão acabou sendo extinto pelo governo.

10 - O "caladão"
O Brasil calou no início de julho de 1999 quando o governo FHC implementou o novo sistema de Discagem Direta a Distância (DDD). Uma pane geral deixou os telefones mudos. As empresas que provocaram o caos no sistema haviam sido recém-privatizadas. O "caladão" provocou prejuízo aos consumidores, às empresas e ao próprio governo. Ficou tudo por isso mesmo.

11 - Desvalorização do real
FHC se reelegeu em 1998 com um discurso que pregava "ou eu ou o caos". Segurou a quase paridade entre o real e o dólar até passar o pleito. Vencida a eleição, teve de desvalorizar a moeda. Há indícios de vazamento de informações do Banco Central. O deputado Aloizio Mercadante, do PT, divulgou lista com o nome dos 24 bancos que lucraram muito com a mudança cambial e outros quatro que registraram movimentação especulativa suspeita às vésperas do anúncio das medidas.

12 - O caso Marka/FonteCindam (hoje, apenas o Cacciola está preso)
Durante a desvalorização do real, os bancos Marka e FonteCindam foram socorridos pelo Banco Central com R$ 1,6 bilhão. O pretexto é que a quebra desses bancos criaria risco sistêmico para a economia. Chico Lopes, ex-presidente do BC, e Salvatore Cacciola, ex-dono do Banco Marka, estiveram presos, ainda que por um pequeno lapso de tempo. Cacciola retornou à sua Itália natal, onde vive tranqüilo.

13 - Base de Alcântara
O governo FHC enfrenta resistências para aprovar o acordo de cooperação internacional que permite aos Estados Unidos usarem a Base de Lançamentos Espaciais de Alcântara (MA). Os termos do acordo são lesivos aos interesses nacionais. Exemplos: áreas de depósitos de material americano serão interditadas a autoridades brasileiras. O acesso brasileiro a novas tecnologias fica bloqueado e o acordo determina ainda com que países o Brasil pode se relacionar nessa área. Diante disso, o PT apresentou emendas ao tratado – todas acatadas na Comissão de Relações Exteriores da Câmara.

14 - Biopirataria oficial
Antigamente, os exploradores levavam nosso ouro e pedras preciosas. Hoje, levam nosso patrimônio genético. O governo FHC teve de rever o contrato escandaloso assinado entre a Bioamazônia e a Novartis, que possibilitaria a coleta e transferência de 10 mil microorganismos diferentes e o envio de cepas para o exterior, por 4 milhões de dólares. Sem direito ao recebimento de royalties. Como um único fungo pode render bilhões de dólares aos laboratórios farmacêuticos, o contrato não fazia sentido. Apenas oficializava a biopirataria.

15 - O fiasco dos 500 anos
As festividades dos 500 anos de descobrimento do Brasil, sob coordenação do ex-ministro do Esporte e Turismo, Rafael Greca (PFL-PR), se transformaram num fiasco monumental. Índios e sem-terra apanharam da polícia quando tentaram entrar em Porto Seguro (BA), palco das comemorações. O filho do presidente, Paulo Henrique Cardoso, é um dos denunciados pelo Ministério Público de participação no episódio de superfaturamento da construção do estande brasileiro na Feira de Hannover, em 2000.

16 - Eduardo Jorge, um personagem suspeito
Eduardo Jorge Caldas, ex-secretário-geral da Presidência, é um dos personagens mais sombrios que freqüentou o Palácio do Planalto na era FHC. Suspeita-se que ele tenha se envolvido no esquema de liberação de verbas para o TRT paulista e em superfaturamento no Serpro, de montar o caixa-dois para a reeleição de FHC, de ter feito lobby para empresas de informática, e de manipular recursos dos fundos de pensão nas privatizações. Também teria tentado impedir a falência da Encol.

17 - Drible na reforma tributária
O PT participou de um acordo, do qual faziam parte todas as bancadas com representação no Congresso Nacional, em torno de uma reforma tributária destinada a tornar o sistema mais justo, progressivo e simples. A bancada petista apoiou o substitutivo do relator do projeto na Comissão Especial de Reforma Tributária, deputado Mussa Demes (PFL-PI). Mas o ministro da Fazenda, Pedro Malan, e o Palácio do Planalto impediram a tramitação.

18 - Rombo transamazônico na Sudam
O rombo causado pelo festival de fraudes transamazônicas na Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia, a Sudam, no período de 1994 a 1999, ultrapassa R$ 2 bilhões. As denúncias de desvios de recursos na Sudam levaram o ex-presidente do Senado, Jader Barbalho (PMDB-PA) a renunciar ao mandato. Ao invés de acabar com a corrupção que imperava na Sudam e colocar os culpados na cadeia, o presidente Fernando Henrique Cardoso resolveu extinguir o órgão. O PT ajuizou ação de inconstitucionalidade no Supremo Tribunal Federal contra a providência do governo.

19 - Os desvios na Sudene
Foram apurados desvios de R$ 1,4 bilhão em 653 projetos da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste, a Sudene. A fraude consistia na emissão de notas fiscais frias para a comprovação de que os recursos recebidos do Fundo de Investimentos do Nordeste (Finor) foram aplicados. Como no caso da Sudam, FHC decidiu extinguir o órgão.

20 - Calote no Fundef
O governo FHC desrespeita a lei que criou o Fundef. Em 2002, o valor mínimo deveria ser de R$ 655,08 por aluno/ano de 1ª a 4ª séries e de R$ 688,67 por aluno/ano da 5ª a 8ª séries do ensino fundamental e da educação especial. Mas os valores estabelecidos ficaram abaixo: R$ 418,00 e R$ 438,90, respectivamente. O calote aos estados mais pobres soma R$ 11,1 bilhões desde 1998.

21 - Abuso de MPs
Enquanto senador, FHC combatia com veemência o abuso nas edições e reedições de Medidas Provisórias por parte José Sarney e Fernando Collor. Os dois juntos editaram e reeditaram 298 MPs. Como presidente, FHC cedeu à tentação autoritária. Editou e reeditou, em seus dois mandatos, 5.491medidas. O PT participou ativamente das negociações que resultaram na aprovação de emenda constitucional que limita o uso de MPs.

22 - Acidentes na Petrobras (este aqui está na moda)
Por problemas de gestão e falta de investimentos, a Petrobras protagonizou uma série de acidentes ambientais no governo FHC que viraram notícia no Brasil e no mundo. A estatal foi responsável pelos maiores desastres ambientais ocorridos no País nos últimos anos. Provocou, entre outros, um grande vazamento de óleo na Baía de Guanabara, no Rio, outro no Rio Iguaçu, no Paraná. Uma das maiores plataformas da empresa, a P-36, afundou na Bacia de Campos, causando a morte de 11 trabalhadores. A Petrobras também ganhou manchetes com os acidentes de trabalho em suas plataformas e refinarias que ceifaram a vida de centenas de empregados.

23 - Apoio a Fujimori (o queridinho da grande imprensa carioca e paulista)
O presidente FHC apoiou o terceiro mandato consecutivo do corrupto ditador peruano Alberto Fujimori, um sujeito que nunca deu valor à democracia e que fugiu do País para não viver os restos de seus dias na cadeia. Não bastasse isso, concedeu a Fujimori a medalha da Ordem do Cruzeiro do Sul, o principal título honorário brasileiro. O Senado, numa atitude correta, acatou sugestão apresentada pelo senador Roberto Requião (PMDB-PR) e cassou a homenagem.

24 - Desmatamento na Amazônia
Por meio de decretos e medidas provisórias, o governo FHC desmontou a legislação ambiental existente no País. As mudanças na legislação ambiental debilitaram a proteção às florestas e ao cerrado e fizeram crescer o desmatamento e a exploração descontrolada de madeiras na Amazônia. Houve aumento dos focos de queimadas. A Lei de Crimes Ambientais foi modificada para pior.

25 – Os computadores do FUST
A idéia de equipar todas as escolas públicas de ensino médio com 290 mil computadores se transformou numa grande negociata. Os recursos para a compra viriam do Fundo de Universalização das Telecomunicações, o Fust. Mas o governo ignorou a Lei de Licitações, a 8.666. Além disso, fez megacontrato com a Microsoft, que teria, com o Windows, o monopólio do sistema operacional das máquinas, quando há softwares que poderiam ser usados gratuitamente. A Justiça e o Tribunal de Contas da União suspenderam o edital de compra e a negociata está suspensa.

26 - Arapongagem
O governo FHC montou uma verdadeira rede de espionagem para vasculhar a vida de seus adversários e monitorar os passos dos movimentos sociais. Essa máquina de destruir reputações é constituída por ex-agentes do antigo SNI ou por empresas de fachada. Os arapongas tucanos sabiam da invasão dos sem-terra à propriedade do presidente em Buritis, em março deste ano, e o governo nada fez para evitar a operação. Eles foram responsáveis também pela espionagem contra Roseana Sarney.

27 - O esquema do FAT
A Fundação Teotônio Vilela, presidida pelo ex-presidente do PSDB, senador alagoano Teotônio Vilela, e que tinha como conselheiro o presidente FHC, foi acusada de envolvimento em desvios de R$ 4,5 milhões do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT). Descobriu-se que boa parte do dinheiro, que deveria ser usado para treinamento de 54 mil trabalhadores do Distrito Federal, sumiu. As fraudes no financiamento de programas de formação profissional ocorreram em 17 unidades da federação e estão sob investigação do Tribunal de Contas da União (TCU) e do Ministério Público.

28 - Mudanças na CLT
A maioria governista na Câmara dos Deputados aprovou, , projeto que flexibiliza a CLT, ameaçando direitos consagrados dos trabalhadores, como férias, décimo terceiro e licença maternidade. O projeto esvazia o poder de negociação dos sindicatos. No Senado, o governo FHC não teve forças para levar adiante essa medida anti-social.

29 - Obras irregulares
Um levantamento do Tribunal de Contas da União, feito em 2001, indicou a existência de 121 obras federais com indícios de irregularidades graves. A maioria dessas obras pertence a órgãos como o extinto DNER, os ministérios da Integração Nacional e dos Transportes e o Departamento Nacional de Obras Contra as Secas. Uma dessas obras, a hidrelétrica de Serra da Mesa, interior de Goiás, deveria ter custado 1,3 bilhão de dólares. Consumiu o dobro.

30 - Explosão da dívida pública (este é para relembrar a herança deixada)
Quando FHC assumiu a Presidência da República, em janeiro de 1995, a dívida pública interna e externa somava R$ 153,4 bilhões. Entretanto, a política de juros altos de seu governo, que pratica as maiores taxas do planeta, elevou essa dívida para R$ 684,6 bilhões em abril de 2002, um aumento de 346%. Hoje, a dívida já equivale a preocupantes 54,5% do PIB.

31 - Avanço da dengue
A omissão do Ministério da Saúde é apontada como principal causa da epidemia de dengue no Rio de Janeiro. O ex-ministro José Serra demitiu seis mil mata-mosquitos contratados para eliminar focos do mosquito Aedes Aegypti. Em 2001, o Ministério da Saúde gastou R$ 81,3 milhões em propaganda e apenas R$ 3 milhões em campanhas educativas de combate à dengue. Resultado: de janeiro a maio de 2002, só o estado do Rio registrou 207.521 casos de dengue, levando 63 pessoas à morte.

32 – Verbas do BNDES
Além de vender o patrimônio público a preço de banana, o governo FHC, por meio do BNDES, destinou cerca de R$ 10 bilhões para socorrer empresas que assumiram o controle de ex-estatais privatizadas. Quem mais levou dinheiro do banco público que deveria financiar o desenvolvimento econômico e social do Brasil foram as teles e as empresas de distribuição, geração e transmissão de energia. Em uma das diversas operações, o BNDES injetou R$ 686,8 milhões na Telemar, assumindo 25% do controle acionário da empresa.

33 - Crescimento pífio do PIB
Na "Era FHC", a média anual de crescimento da economia brasileira estacionou em pífios 2%, incapaz de gerar os empregos que o País necessita e de impulsionar o setor produtivo. Um dos fatores responsáveis por essa quase estagnação é o elevado déficit em conta-corrente, de 23 bilhões de dólares no acumulado dos últimos 12 meses. Ou seja: devido ao baixo nível da poupança interna, para investir em seu desenvolvimento, o Brasil se tornou extremamente dependente de recursos externos, pelos quais paga cada vez mais caro.

34 – Renúncias no Senado
A disputa política entre o Senador Antônio Carlos Magalhães (PFL-BA) e o Senador Jader Barbalho (PMDB-PA), em torno da presidência do Senado expôs publicamente as divergências da base de sustentação do governo. ACM renunciou ao mandato, sob a acusação de violar o painel eletrônico do Senado na votação que cassou o mandato do senador Luiz Estevão (PMDB-DF). Levou consigo seu cúmplice, o líder do governo, senador José Roberto Arruda (PSDB-DF). Jader Barbalho se elegeu presidente do Senado, com apoio ostensivo de José Serra e do PSDB, mas também acabou por renunciar ao mandato, para evitar a cassação. Pesavam contra ele denúncias de desvio de verbas da Sudam.

35 - Racionamento de energia
A imprevidência do governo FHC e das empresas do setor elétrico gerou o apagão. O povo se mobilizou para abreviar o racionamento de energia. Mesmo assim foi punido. Para compensar supostos prejuízos das empresas, o governo baixou Medida Provisória transferindo a conta do racionamento aos consumidores, que são obrigados a pagar duas novas tarifas em sua conta de luz. O pacote de ajuda às empresas soma R$ 22,5 bilhões.

36 - Assalto ao bolso do consumidor
FHC quer que o seu governo seja lembrado como aquele que deu proteção social ao povo brasileiro. Mas seu governo permitiu a elevação das tarifas públicas bem acima da inflação. Desde o início do plano real até agora, o preço das tarifas telefônicas foi reajustado acima de 580%. Os planos de saúde subiram 460%, o gás de cozinha 390%, os combustíveis 165%, a conta de luz 170% e a tarifa de água 135%. Neste período, a inflação acumulada ficou em 80%.

37 – Explosão da violência
O Brasil é um país cada vez mais violento. E as vítimas, na maioria dos casos, são os jovens. Na última década, o número de assassinatos de jovens de 15 a 24 anos subiu 48%. A Unesco coloca o País em terceiro lugar no ranking dos mais violentos, entre 60 nações pesquisadas. A taxa de homicídios por 100 mil habitantes, na população geral, cresceu 29%. Cerca de 45 mil pessoas são assassinadas anualmente. FHC pouco ou nada fez para dar mais segurança aos brasileiros.

38 – A falácia da Reforma agrária
O governo FHC apresentou ao Brasil e ao mundo números mentirosos sobre a reforma agrária. Na propaganda oficial, espalhou ter assentado 600 mil famílias durante oito anos de reinado. Os números estavam inflados. O governo considerou assentadas famílias que haviam apenas sido inscritas no programa. Alguns assentamentos só existiam no papel. Em vez de reparar a fraude, baixou decreto para oficializar o engodo.

39 - Subserviência internacional (tempo em que o Brasil foi colônia dos EUA)
A timidez marcou a política de comércio exterior do governo FHC. Num gesto unilateral, os Estados Unidos sobretaxaram o aço brasileiro. O governo do PSDB foi acanhado nos protestos e hesitou em recorrer à OMC. A subserviência é tan três vezes e se submeter a revistas feitas por seguranças de aeroportos.

40 – Renda em queda e desemprego em alta (esta é para ver como era bom)
Para o emprego e a renda do trabalhador, a Era FHC pode ser considerada perdida. O governo tucano fez o desemprego bater recordes no País. Na região metropolitana de São Paulo, o índice de desemprego chegou a 20,4% em abril, o que significa que 1,9 milhão de pessoas estão sem trabalhar. O governo FHC promoveu a precarização das condições de trabalho. O rendimento médio dos trabalhadores encolheu nos últimos três anos.

41 - Relações perigosas
Diga-me com quem andas e te direi quem és. Esse ditado revela um pouco as relações suspeitas do presidenciável tucano José Serra com três figuras que estiveram na berlinda nos últimos dias. O economista Ricardo Sérgio de Oliveira, ex-caixa de campanha de Serra e de FHC, é acusado de exercer tráfico de influência quando era diretor do Banco do Brasil e de ter cobrado propina no processo de privatização. Ricardo Sérgio teria ajudado o empresário espanhol Gregório Marin Preciado a obter perdão de uma dívida de R$ 73 milhões junto ao Banco do Brasil. Preciado, casado com uma prima de Serra, foi doador de recursos para a campanha do senador paulista. Outra ligação perigosa é com Vladimir Antonio Rioli, ex-vice-presidente de operações do Banespa e ex-sócio de Serra em empresa de consultoria. Ele teria facilitado uma operação irregular realizada por Ricardo Sérgio para repatriar US$ 3 milhões depositados em bancos nas Ilhas Cayman - paraíso fiscal do Caribe.

42 – Violação aos direitos humanos
Massacres como o de Eldorado do Carajás, no sul do Pará, onde 19 sem-terra foram assassinados pela polícia militar do governo do PSDB em 1996, figuram nos relatórios da Anistia Internacional, que recentemente denunciou o governo FHC de violação aos direitos humanos. A Anistia critica a impunidade e denuncia que polícias e esquadrões da morte vinculados a forças de segurança cometeram numerosos homicídios de civis, inclusive crianças, durante o ano de 2001. A entidade afirma ainda que as práticas generalizadas e sistemáticas de tortura e maus-tratos prevalecem nas prisões.

43 – Correção da tabela do IR (a classe média, agradecida, sonha com a volta do PSDB)
Com fome de leão, o governo congelou por seis anos a tabela do Imposto de Renda. O congelamento aumentou a base de arrecadação do imposto, pois com a inflação acumulada, mesmo os que estavam isentos e não tiveram ganhos salariais, passaram a ser taxados. FHC só corrigiu a tabela em 17,5% depois de muita pressão da opinião pública e após aprovação de projeto pelo Congresso Nacional. Mesmo assim, após vetar o projeto e editar uma Medida Provisória que incorporava parte do que fora aprovado pelo Congresso, aproveitou a oportunidade e aumentou alíquotas de outros tributos.

44 – Intervenção na Previ
FHC aproveitou o dia de estréia do Brasil na Copa do Mundo de 2002 para decretar intervenção na Previ, o fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil, com patrimônio de R$ 38 bilhões e participação em dezenas de empresas. Com este gesto, afastou seis diretores, inclusive os três eleitos democraticamente pelos funcionários do BB. O ato truculento ocorreu a pedido do banqueiro Daniel Dantas, dono do Opportunitty. Dias antes da intervenção, FHC recebeu Dantas no Palácio Alvorada. O banqueiro, que ameaçou divulgar dossiês comprometedores sobre o processo de privatização, trava queda-de-braço com a Previ para continuar dando as cartas na Brasil Telecom e outras empresas nas quais são sócios.

45 – Barbeiragens do Banco Central
O Banco Central – e não o crescimento de Lula nas pesquisas – tem sido o principal causador de turbulências no mercado financeiro. Ao antecipar de setembro para junho o ajuste nas regras dos fundos de investimento, que perderam R$ 2 bilhões, o BC deixou o mercado em polvorosa. Outro fator de instabilidade foi a decisão de rolar parte da dívida pública estimulando a venda de títulos LFTs de curto prazo e a compra desses mesmos papéis de longo prazo. Isto fez subir de R$ 17,2 bilhões para R$ 30,4 bilhões a concentração de vencimentos da dívida nos primeiros meses de 2003. O dólar e o risco Brasil dispararam. Combinado com os especuladores e o comando da campanha de José Serra.Em tempo ....corrupção tem prazo de validade?Pra mim é atemporal,não importa quando ,ou quem praticou temos que ter o cuidado de não deixar que os fatos caiam no esquecimento ,ou seja diminuida a sua importancia devido ao tempo,temos que ter sempre viva em nossa memória as velhas raposas ladras e seus feitos criminosos.Sem perdão,ou esquecimento ainda veremos a punição!!NESTE JOGO NÃO HÁ INOCENTES.Até mais Hannamay

25 de mar. de 2011

ODISSÉIA DO AMANHECER MAIS UM BANHO DE SANGUE


NoForeignInterventionInLibya.jpgImediatamente após a autorização da ONU — sob intenso lobby americano — para uma intervenção militar (leia-se chacina) na Líbia, o regime homicida do Coronel Kadafi disse imediatamente que iria parar com toda a matança dos rebeldes.  Ao que tudo indica, o desequilibrado coronel já aprendeu algumas coisas sobre a política externa americana — se você fingir que vai apoiar os objetivos do império e obedecer às suas ordens, você poderá fazer exatamente aquilo que todo governo do mundo gostaria de fazer: ficar no poder a todo custo.
Kadafi aprendeu essa lição há aproximadamente duas décadas, quando, com muita fanfarra, anunciou que iria interromper seu programa de armas nucleares e se aliar às potências na guerra contra o terror.  Ato contínuo, a ONU decidiu colocar seu regime na lista dos "bons", e passou a exibi-lo como um exemplo de sábio estadista.  E então o coronel, que de fato não é bobo, utilizou essa chancela para ir ainda mais a fundo e intensificar seu domínio despótico sobre os cidadãos líbios, com toda a benção implícita dos EUA.
Durante as últimas semanas, os burocratas americanos vêm condenando os ataques sanguinolentos promovidos por Kadafi sobre seu povo, mas será que os EUA realmente vêem algum problema com ditaduras ao estilo kadafiano?  Esse fato é desconhecido dos americanos, mas no Oriente Médio, e nas nações árabes em particular, os interesses comerciais americanos são considerados uma força de liberação, mas não o governo americano.  Os EUA têm sido o sustentáculo do poder das ditaduras do Oriente Médio durante décadas, dentre as quais a Arábia Saudita, a Jordânia e o Iêmen.
Assim, é uma piada dizer que os EUA fariam uma guerra contra a Líbia com o intuito de salvar aquele país de uma ditadura.  O mais provável é que o real motivo em questão seja o mesmo que inspirou as guerras contra o Iraque: o controle do petróleo.  E mesmo que a liberdade fosse de fato a principal motivação, fica a pergunta: quando, na história moderna, a guerra de fato trouxe liberdade às pessoas?  Todas as guerras feitas por estados-nações sempre terminam em massacre de civis, destruição da infraestrutura do país atacado, baderna política sem fim (veja o Afeganistão e o Iraque), gastos maciços e crueldade e amargura intermináveis.
A guerra não irá atingir seus objetivos alegados.  Ela pode até acabar fortalecendo o poder de Kadafi.  Mas digamos que o ditador, assim como Saddam Hussein, termine morto.  E aí?  O novo governo será escolhido meticulosamente pelo lado vencedor, e jamais terá credibilidade alguma, assim como no Iraque.  As pessoas abominam conquistadores estrangeiros com ainda mais intensidade do que abominam seus déspotas locais, e esse ressentimento não é um bom pilar para o futuro da liberdade.
Tudo indica que Obama encara as guerras de maneira ainda mais entusiasmada que seus antecessores Bush II, Clinton, Bush I, Reagan et al.  Afinal, vejamos: Obama expandiu a presença americana — iniciada por Bush — no Afeganistão, intensificou o bombardeio de "terroristas" no Paquistão e no Iêmen e, agora, o vencedor do Nobel da Paz resolve atacar outro país que não atacou os EUA — em nome, obviamente, de estar "ajudando" os civis daquele país.  (É interessante observar que os EUA jamais impõem uma zona de exclusão aérea quando o governo israelense envia jatos para bombardear os civis palestinos — talvez porque os caças utilizados para massacrar os palestinos sejam jatos americanos comprados pelo governo israelense).
Porém, agora, há um problema.  Os EUA simplesmente não podem se dar ao luxo de atacar mais um país muçulmano (embora seja exatamente isso que ele esteja fazendo) em um momento em que todo o mundo sabe que a política externa americana se baseia fundamentalmente em excitar globalmente sentimentos anti-islâmicos, além de seu interesse em controlar o petróleo daqueles países.
Por essa razão, o governo Obama precisa se esconder sob o manto da ONU e pedir a cooperação de outros estados árabes.  Inglaterra e França têm sido aliados confiáveis, mas não a Alemanha e outros países árabes, de modo que toda a operação pode acabar sendo ainda mais ardilosa e complicada do que o presidente inicialmente imaginou.
Mas suponhamos por alguns momentos que o governo americano realmente queira libertar o povo da Líbia do jugo de um tirano.  Qual a maneira certa de se fazer isso?  Existe a opção do assassinato puro e simples, à qual eu me oponho, mas que ainda assim seria uma escolha muito melhor do que a guerra.  E os lendários assassinos secretos da CIA que, seguindo ordens de alguns burocratas do alto escalão, podem matar qualquer pessoa em qualquer lugar do planeta?  Onde eles estão agora?
Lembre-se de que durantes os dias que antecederam o início da guerra do Iraque, um porta-voz de Saddam de fato propôs um duelo entre Saddam (ou seu vice) e Bush (ou Dick Cheney).  Não foi uma sugestão jocosa.  Teria sido uma opção muito melhor tanto para o Iraque quanto para os EUA, mas aí o governo americano não iria obter o que ele realmente quer em todas as suas guerras: a chance de explodir coisas (e subsequentemente garantir contratos para suas empreiteiras favoritas), gastar montanhas de dinheiro (e favorecer o complexo industrial-militar), incitar um frenesi belicoso na população e inspirar mais um surto de nacionalismo, o que sempre ajuda a consolidar o poder do regime.
É possível se opor a Kadafi e, ao mesmo tempo, se opor a uma guerra contra Kadafi?  É claro que sim.  Esta é uma posição que todos deveriam adotar, principalmente os americanos, que pagarão a conta.  Da mesma forma, é possível se opor ao governo do seu país e, ao mesmo tempo, se opor a uma intervenção militar estrangeira com o intuito de derrubá-lo do poder.
Nos dias iniciais dos protestos na Líbia contra Kadafi, os manifestantes exibiram cartazes mostrando que se opunham a qualquer intervenção estrangeira.  Esta ainda é a maneira correta de se protestar.  Na Líbia, não deveriam iniciar uma guerra, nem criar embargos, bloqueios, zonas de exclusão aérea, nem nada do tipo.  Os EUA apoiaram e sustentaram o regime de Kadafi durante a última década.  O estrago já foi feito.  Fazer uma guerra iria apenas piorar tudo.
Pelo bem da liberdade e dos direitos humanos, temos de dizer não à guerra.  Temos também de dizer não a todas as formas de intervenção estrangeira que apóiam ditaduras até o momento em que estas se tornam embaraçosas demais para o poder das grandes potências

EMPEZO EL ATAQUE A LIBIA - SAB 19 DE MARZO - 2011

Las profecías de Alois Irlmaier

QUAL É A VERDADE DO ATAQUE IMPERIALISTA A LÍBIA??



 É ÓBVIO QUE A INTENÇÃO VERDADEIRA DOS ATAQUES DOS EUA(OS ATAQUES SÃO DE UMA “FORÇA DE COALIZÃO” APENAS NA APARÊNCIA. DO MESMO MODO QUE NO IRAQUE, OS IANQUES IMPUSERAM A DECISÃO À ONU – HÁ MUITO TEMPO TRANSFORMADA EM SUCURSAL DO “IMPÉRIO” – E COMPÕEM A ESMAGADORA MAIORIA DO CONTIGENTE MILITAR, DO QUAL SEUS ALIADOS SÓ PARTICIPAM POR MOTIVOS POLÍTICOS, PARA DAR UMA AURA DE “ACEITAÇÃO” E UNIÃO MUNDIAL A ALGO QUE É SIMPLESMENTE UMA AÇÃO DO IMPERIALISMO ESTADUNIDENSE); POIS BEM, O VERDADEIRO OBJETIVO DOS IANQUES É A APROPRIAÇÃO DO PETRÓLEO LÍBIO PELAS MULTINACIONAIS DOS EUA. Afinal, no Bahrein, uma Monarquia autoritária e feroz assassina os manifestantes que protestam por democracia, no meio da rua, com tiros à queima-roupa, sem que a “Comunidade Internacional” e a mídia mundial(que defende os interesses dessas multinacionais ianques)digam um “a”. Antes que algum direitista retardado tenha o cinismo de dizer que no Bahrein há supostamente menos vítimas do que na Líbia, lembro que não existe uma “hierarquia quantitativa de vidas” que torne um genocídio pior ou melhor que o outro : genocídios são sempre genocídios, atrozes e monstruosos. Lembrando que, além do silêncio dos EUA e da mídia ocidental diante dos horrores de um tirano servil aos interesses dos estadunidenses(é no Bahrein que os ianques mantêm sua V Frota, instalada estrategicamente naquele país, do qual pode facilmente atingir com rapidez qualquer nação do Oriente Médio que passe a opor-se à ganância do “Império”); temos que conviver, ao olharmos o caso do Bahrein, com outras demonstrações claras de que, para os EUA e sua “Comunidade”(na verdade, quadrilha)Internacional há ditadura “boazinhas” e “malvadas”(sendo que as primeiras são as que, independetemente do número de pessoas que assassinem, sirvam caninamente ao “Império”; enquanto que as segundas são aqueles que ameaçam, de forma real ou não, as ambições ianques); entre essas demonstrações estão, no caso do Bahrein, o fato de que o armamento daquele país(que possui quatro vezes mais balas do que o o total de sua população)é todo fornecido pelos ianques(por suas multinacionais de armas ou pelo Pentágono); como também o fato de que as tropas usadas para reprimir ops manifestantes, depois que as passeatas alcançaram uma tamanho maior, vieram da Arábia Saudita(outro capacho-mor dos EUA), interessadas em manter naquele país, tanto preservados os interesses de seus senhores saxões, como o establishment que comanda o Bahrein e que tem em comum com os sauditas a patética origem monárquica e o comportamento servil diante do explorador estrangeiro. Outros casos podem ser citados, como no Iêmen, controlado por um ditador que está há mais de 30 anos no poder(e que também reprimiu com violência manifestações por democracia), sem que os “defensores de civis” do Ocidente(leia-se, EUA e sua horda de capachos)sequer esboçassem uma reclamação. Não preciso dizer que o ditador do Iêmen também é outro leal súdito dos ianques. Exemplos não faltam, tornariam esse comentário gigantesco se fôsse relacioná-los por completo. O que importa é, através da divulgação de exemplos, evidenciar que apenas a ganância imperial é o único motivo do ataque à Líbia, comandada por um Muammar Kadaffi que; de líder de uma revolução de caráter independente e Socialista, nos anos 60; converteu-se em um ditador feroz, esmagando os que dele se opuseram, e posteriormente traindo os princípios da própria luta, uma vez que nesta década Kadaffi “fez as pazes” com as multinacionais que outrora combatêra, entregando o petróleo líbio à sua exploração. Todavia, por seu passado “rebelde”, Kadaffi será sempre inconfiável para o “Império”(a direita não perdoa!)e é esse o motivo de os ianques terem abraçado a oportunidade de livrar-se de alguém que sempre verão como um “esquerdista”, independentemente da guinada servilista que adotara. 

12 de mar. de 2011

Rafinha Bastos - Judeus

MENINA VENENO- RAFINHA BASTOS

A ARTE DO INSULTO

Stand up comedy de Rafinha Bastos (Violência/Jogadores)

Stand up comedy de Rafinha Bastos (Casamento)

Stand up comedy de Rafinha Bastos (Papa / Vendedor)

ARABES E JUDEUS ,NÃO HA NEUTRALIDADE

"Quando os jornalistas se recusam a dizer a verdade sobre Israel, o medo de ser caluniado como anti-semitas significa que estamos ocultando ações terríveis no Oriente Médio."(5) Trata-se de um argumento simplório demais para ser usado como desculpa pelos repórteres e editores.

10 de mar. de 2011

ENTREGA-TE

"Entrega-te à CONTINUES HOMEM a tua paixão pela ciência, diz ela, mas deixa que a tua ciência seja humana e de tal modo que ela possa ter uma referência directa à acção e à sociedade. O pensamento abstruso e as pesquisas profundas, proíbo-os, e serão severamente castigados pela melancolia meditabunda que introduzem, pela infinda incerteza de que te rodeiam e "Entrega-te à CONTINUES HOMEMtua paixão pela ciência, diz ela, mas deixa que a tua ciência seja humana e de tal modo que ela possa ter uma referência directa à acção e à sociedade. O pensamento abstruso e as pesquisas profundas, proíbo-os, e serão severamente castigados pela melancolia meditabunda que introduzem, pela infinda incerteza de que te rodeiam e pelo frio acolhimento que as tuas pretensas descobertas hão-de encontrar, quando comunicadas. Sê um filósofo; mas, no meio de toda a tua filosofia, sê ainda um homem."pelo frio acolhimento que as tuas pretensas descobertas hão-de encontrar, quando comunicadas. Sê um filósofo; mas, no meio de toda a tua filosofia, sê ainda um homem."

QUEM NÃO OUSARIA????????

QUEM NÃO OUSARIA????????
COLHER TÃO LINDA ROSA?????

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