27 de ago. de 2017

Normalidade

Quem disse que busco a normalidade ....
Normalidade de um cotidiano estuprado pela ganancia , hipocrisia conveniente e coisificação idiotizante é exatamente esta normalidade que nos tornou uma espécie doente e cruel povoando a terra de gafanhotos humanos antropofágicos que a tudo consomem e se deixam consumir.             Hanna          

                                      

Hoje Eu Vi...

Hoje,eu vi o dia morrer diante dos meus olhos mornos quase mortos como o dia  que foi caindo no imenso escurecer.Hoje e todos os dias, eu me vejo morrer  de impaciente embrutecer ,sufoco minha  tristeza envergonhada,como se eu  não tivesse direito de sentir,morro sim por uma angustia exagerada que toma conta do meu peito ,meus sentidos,meus fluídos,pele e fios.Queria um sentido novo,um sentir novo  que não fosse perturbador que não me envenenasse o sangue.que não me roubasse mais uma vez tão descaradamente,busco coisas , que previamente sei  não terei.Na verdade me sinto de partida e aí , vem  milhares de questionamentos sobre feitos e desfeitos, não tem jeito não.... já foi ,já era,  tudo é efêmero ontem eu era outra ,hj retomo a mesma doença de ser quem sou carregando uma indignação  de sangue estancado ,quase explosão.Quem se importa com isso ?Por saber que nada e a ninguém importa ,é que eu escrevo,pra esvaziar minha alma adormecida no  estrume dos meus pensamentos contaminados,sujos, cínicos,manipuladores que produzem o ácido que me abastece e me mantem viva,mesmo que sangrando,Onde esta o contentamento, gente feliz.... gente demente... mente ....mente onde anda esta feliz-cidade absurda e  desprezível onde não morei   nem nunca vi  ?     Hanna                

9 de dez. de 2014



“Eu não sei se todos os povos amam seus cientistas, mas todos os povos amam seus poetas. Os poetas são amados por milhões. Por que os povos amam seus poetas? É porque os povos precisam disso, os poetas dizem uma coisa que as pessoas precisam que seja dita. O poeta não é um ser de luxo, ele não é uma excrescência ornamental da sociedade, ele é a necessidade orgânica de uma sociedade, a sociedade precisa daquilo. Daquela loucura para respirar. É através da loucura dos poetas, através da ruptura que eles representam que a sociedade respira.”
Paulo Leminsk































1 de jul. de 2014

Febre De Poesia

A verdadeira poesia não dá a mínima para poemas. Na sua busca do Livro, Mallarmé nada mais desejava do que abolir o poema, e como abolir senão realizando-o? E essa nova poesia foi usada com fulgor por alguns contemporâneos de Mallarmé. Quando o autor de Herodíade lhes chamou de “anjos da pureza”, teria ele tomado a consciência de que os agitadores anarquistas com suas bombas ofereciam ao poeta uma chave que, encurralado em sua linguagem, ele não podia usar?
A poesia está sempre em algum lugar. O seu recente abandono das artes torna mais fácil ver que ela reside antes de tudo nos gestos, num estilo de vida, numa busca desse estilo. Reprimida em toda parte, essa poesia por toda parte floresce. Brutalmente recalcada, anima os grandes carnavais revolucionários antes que os burocratas lhe fixem residência na cultura hagiográfica.
Raoul Vaneigem

10 de fev. de 2014

Afinal....


Protejam as máquinas /a imbecilidade / DNA idiotizante.

Defendam a qualquer custo a alta tecnologia.....

Matem os Homens !!


De fome .....




De tédio........



Indiferença .....


Pisem todas as flores


Afinal o que somos ??


Nem flores /Nem gente....


Congelem esperma/sufoquem qualquer ousadia.


Empanturrem- se de carne e aspirinas/lamentem os fetos deformados por desamor.


Afinal o que somos,nem gente/nem bicho/nem flor


Defequem os rios/condicione oxigênio pra cabeça/pensar estéril.


Consumam grifes/transgênicos/transgênia -humana/consumam suas certezas....


Afinal o que somos se não famintos de uma alegria que não vamos conhecer....


Transeuntes de uma vida esquizoide/anoitecendo nossos dias.


Morte aos poetas/fogo aos livros/mordaças a boca atrevida.


Ergam muros/tomem vacinas/anti-isso/anti- aquilo.


Nada irá nos salvar / genérica a esquizofrenia....


Rivotril/Viagra/Sertralina/Aldol/Litium /nada disso...


Restou apenas a cara de dor/ espelho quebrado/ banheiro sujo/ vomitamos o que nos mantinha vivos. Hanna

6 de set. de 2013

Procura




Ando a procura de mim,a procura de nada,passos na estrada me levam a uma estrada que muitas vezes andei,perdi, ganhei,morri ,nasci ,tornei a morrer e nascer outra vez afinal, o que é a vida se não um eterno ir e vir...As coisas se mostram com outra forma,amores ,amigos,estradas, músicas, lutas, tudo,por um pouco de ilusão, quando acordo estou comigo e ninguém mais, aprendi a ser minha companheira,a aceitar o miolo mole,dançar com meus fantasmas,quem sabe eles são aqueles que mais sabem de mim, minha máquina de moer pensamentos e coração, torturas na madrugada ,olhos que queimam   um sol que não vai amanhecer jamais.Velha alma andarilha que não se cansa de novidades ,de gente , de amar odiar na mesma forma humanamente imperfeita,velha alma perdida em um mundo desbravado por cores ,cenas,sentimentos e especulações sem fim,rumo a algum lugar,a algum recanto secreto de mim distante parte de dentro.Hanna

13 de abr. de 2013

Doce e Amarga Combinação

Não adianta  se ler todos os livros ,assistir todos os filmes,acompanhar todas as marchas,se esta ideia não te impreguinar a pele,não te arrepiar o pelo ,não te fazer galopes ao coração,não te deixar suspenso em plena rua, te transformar em forte e menino ,momento mirando a morte no outro  copo de vinho,compas e canções.
E o que mais pode ser a vida ,se não uma louca ,doce e amarga combinação                                                                Hanna                                                          

Um Estrangeiro,Um Marginal

Grande verdade,realmente transitamos pela vida como estrangeiros,não nos adaptamos as regras da tirania,nos alimentamos de lutas e da utópica liberdade reconhecida como nossa mãe,irmã, amiga e amante.Embora tão semelhantes a tantos perdidos, nos diferenciamos pelo sangue quente,indignação e resistência,somos seres inadestráveis,combativos ,por vezes ternos, na maioria das vezes solitários por ser parte de uma parte, que não é parte de nós.Grande é  a satisfação quando conseguimos realizar nossa tarefa pois no fundo ,não passamos disso arquitetos do dia a dia operários marceneiros da justiça , solidariedade hoje e amanhã,vamos assim aprendendo a driblar demônios ,por vezes  somos os próprios.Mas certamente, nestas caras duras,marcadas ou sorriso contido habitam anjos rebelados e lindos,sem deuses ou religiões,planando com  suas vestes rubro -negras peleando  consciencias, semeando grafites em mentes e paredes , poesias vivas pelo chão.Hanna

17 de mar. de 2013

Carta do PAPA Pio XII A Hitler



Carta Carta doPapa Pio XII a Adolf Hitler.

Ao ilustre, Herr Adolf Hitler, Führer e Chanceler do Reich Alemão!

Aqui, no início de nosso pontificado, desejamos assegurá-lo de que permanecemos dedicados ao bem-estar espiritual do povo alemão confiado à sua liderança. Imploramos que o Deus Todo-Poderoso conceda a eles aquela verdadeira felicidade que advém da religião.

Recordamos com grande prazer os muitos anos que passamos na Alemanha como Núncio Apostólico, quando fizemos tudo que estava ao nosso alcance para estabelecer relações harmoniosas entre a Igreja e o Estado. Agora que as responsabilidades de nossa função pastoral aumentaram nossas oportunidades, muito mais ardentemente oramos para alcançar este objetivo.

Que a prosperidade do povo alemão e seu progresso em cada parte venha, com a ajuda de Deus, fruir!

Neste dia, 6 de março de 1939, em Roma, na Basílica de São Pedro, no primeiro ano do nosso pontificado.

Papa Pio XII

***

Fonte: Extraído do livro Hitler’s Pope: The Secret History of Pius XII, de John Cornwell (Penguin Books).
Sobre o livro:

Em Hitler’s Pope [O Papa de Hitler], o premiado jornalista John Cornwell mostra que Eugenio Pacelli, o Papa Pio XII, foi instrumental em negociar um acordo que ajudou o Nazismo a alcançar um poder sem limites – e selou o destino dos judeus na Europa.
Alguns comentários sobre o livro:
A chocante história não contada do Papa Pio XII que “redefine toda a história do século XX” (The Washington Post).
“Explosivo … [Cornwell] estabelece um caso que é muito difícil de refutar” (The New York Times Book Review).

Delitos PaPais-Muito Longe Da Santidade



A VIDA MUITO LONGE DA SANTIDADE-DELITOS PAPAIS

São mais de 300 páginas com centenas de histórias pouco santas sobre a vida sexual dos Papas da Igreja Católica. O livro do jornalista peruano Eric Frattini, recém-chegado às livrarias portuguesas e editado pela Bertrand, percorre, ao longo dos séculos, a intimidade secreta de papas e antipapas, mas não pretende causar "escândalo". Apenas "promover uma reflexão sobre a necessária reforma da Igreja ao longo dos tempos".


O escritor admite, aliás, que alguns dos relatos possam ter sido inventados, nas diferentes épocas, por inimigos políticos dos sumos pontífices. Lendas ou verdades consumadas, no livro "Os Papas e o sexo" há de tudo. Desde Papas violadores e zoofílicos a Papas homossexuais e fetichistas, além de Santos Padres incestuosos, pedófilos ou sádicos, passando por Papas filhos de Papas e Papas filhos de padres.

Alguns morreram assassinados pelos maridos das amantes em pleno acto sexual. Outros foram depostos do cargo, julgados pelas suas bizarrias sexuais e banidos da história da Igreja. Outros morreram com sífilis, como o Papa Júlio II, eleito em 1503, que ficou na história por ter inventado o primeiro bordel gay de que há memória.

Bonifácio IX deixou 34 filhos, a que chamava, carinhosamente, de "adoráveis sobrinhos". Martinho V encomendava contos eróticos, que gostava de ler no recolhimento do seu quarto.

Paulo II era homossexual e Listo IV, que cometeu incesto com os sobrinhos, bissexual. Inocêncio VIII reconheceu todos os filhos que fez e levou-os para a Santa Sé. Um deles tornou-se violador. João XI (931-936) cometeu incesto com a própria mãe, violava fiéis e organizava orgias com rapazes.

Sérgio III teve o infortúnio de se apaixonar por mãe e filha e não esteve com meias medidas: rendeu-se à prática da ménage à trois. Bento V só esteve no Governo da Igreja 29 dias, por ter desonrado uma rapariga de 14 anos durante a confissão. Depois de ser considerado culpado, fugiu e levou boa parte do tesouro papal consigo.

João XIII era servido por um batalhão de virgens, desonrou a concubina do pai e uma sobrinha e comia em pratos de ouro enquanto assistia a danças de bailarinas orientais. Os bailes acabaram quando foi assassinado pelo marido de uma amante em pleno acto sexual. Silvestre II fez um pacto com o diabo. Era ateu convicto e praticava magia. Acabou envenenado.

Dâmaso I, que a Igreja canonizou, promovia homens no ciclo eclesiástico, sendo a moeda de troca poder dormir com as respectivas mulheres. Já o Papa Anastácio, que tinha escravas, teve um filho com uma nobre romana, que se viria a tornar no Papa Inocêncio I (famoso pelo seu séquito de raparigas jovens). Pai e filho acabaram canonizados.

Leão I era convidado para as orgias do Imperador, mas sempre se defendeu, dizendo que ficava só a assistir. Mesmo assim, engravidou uma rapariga de 14 anos, que mandou encerrar num convento para o resto da vida. Bento VIII morreu com sífilis e Bento IX era zoófilo. Urbano II criou uma lei que permitia aos padres terem amantes, desde que pagassem um imposto.

Alexandre III fazia sexo com as fiéis a troco de perdões e deixou 62 filhos. Foi expulso, mas a Igreja teve de lhe conceder uma pensão vitalícia, para poder sustentar a criançada.

Gregório I gostava de punir as mulheres pecadoras, despindo-as e dando-lhes açoites. Bonifácio VI rezava missas privadas só para mulheres e João XI violou, durante quatro dias, uma mãe e duas filhas. Ao mesmo tempo.





1. João Paulo II
Acusado de ter um filha secreta



Em 1995, o norte-americano Leon Hayblum escrevia um livro polémico, em que dizia ser pai da neta de João Paulo II. Durante a oupação nazi da Polónia, Wojtyla terá casado, secretamente, com uma judia. Do enlace nasceu uma rapariga, que o próprio pai entregou, com seis semanas, a um convento local. No seu pontificado especulou-se muito sobre as namoradas que teve antes do sacerdócio. O Papa admitiu algumas, mas garantiu nunca ter tido sexo. No Vaticano, fazia-se acompanhar por uma filósofa norte-americana, Anna Teresa Tymieniecka, com quem escreveu a sua maior obra filósofica. Acabaram zangados, supostamente por ciúmes.



2. Paulo VI
Homossexual?



Assim que chegou ao Vaticano, Paulo VI mostrou-se muito conservador em relação às matérias ligadas à sexualidade. Em 1976, indignado com as declarações homofóbicas de Paulo VI, um historiador e diplomata francês, Roger Peyrefitte, contou ao mundo que, afinal, o Papa era homossexual e manteve uma relação com um actor conhecido. O escândalo foi tremendo: Paulo VI negou tudo e o Vaticano chegou a pedir orações ao fiéis do mundo inteiro pelas injúrias proferidas contra o Papa. Paulo VI morreu em 1978, aos 81 anos, depois de 15 pontificado, vítima de um edema pulmonar causado, em boa parte parte, pelos dois maços de cigarros que fumava por dia.



3. Inocêncio X
Amante da cunhada



Eleito no conclave de 1644, Inocêncio X manteve uma relação com Olímpia Maidalchini, viúva do seu irmão mais velho – facto que lhe rendeu o escárnio das cortes da Europa. Inocêncio X não era, aliás, grande defensor do celibato. Olímpia exercia grande influência na Santa Sé e chegou a assinar decretos papais. A dada altura, o Papa apaixonou-se por outra nobre, Cornélia, o que enfureceu Olímpia. Mesmo assim, foi a cunhada quem lhe valeu na hora da morte e quem assegurou o funcionamento do Vaticano quando Inocêncio estava moribundo. Quando morreu, em 1655, Olímpia levou tudo o que pôde da Santa Sé para o seu palácio em Roma, com medo de que o novo Papa não a deixasse ficar com nada.



4. Leão X
Morreu de sífilis



Foi de maca para a própria coroação, por causa dos seus excessos sexuais. Depois de Júlio II ter morrido de sífilis, em 1513 chega a Papa Leão X, que gostava de organizar bailes, onde os convidados eram somente cardeais e onde jovens de ambos os sexos apareciam com a cara coberta e o corpo despido. O Papa gostava de rapazes novos, às vezes vestia-se de mulher e adorava álcool. “Quando foi eleito tinha dificuldade em sentar-se no trono, devido às graves úlceras anais de que sofria, após longos anos de sodomia”, escreve Frattini. Estes e outros excessos levaram Lutero a afixar as suas 95 teses – que lhe garantiram a excomunhão em 1521. Leão X morreu com sífilis aos 46 anos.



5. Alexandre VI
O Insaciável



Gostava de orgias e obrigou um jovem de 15 anos a ter sexo com ele sete vezes no espaço de uma hora, até o rapaz morrer de cansaço. Teve vários filhos, que nomeou cardeais. Assim que chegou ao Papado, em 1431, trocou a amante por uma mais nova, Giulia. Ela tinha 15 anos, ele 58. Foi Alexandre VI quem criou a célebre “Competição das Rameiras”. No concurso, o Papa oferecia um prémio em moedas de ouro ao participante que conseguisse ter o maior número de relações sexuais com prostitutas numa só noite. Depois de morrer, o Vaticano ordenou que o nome de Alexandre VI fosse banido da história da Igreja e os seus aposentos no Vaticano foram selados até meados do século XIX.



6. João XXIII
Violou irmãs e 300 freiras



Não aparece na lista oficial de Papas e acabou preso em 1415. O antipapa conseguia dinheiro a recomendar virgens de famílias abastadas a conventos importantes. Mas violava-as antes de irem. Tinha um séquito de 200 mulheres, muitas delas freiras. Criou um imposto especial para as prostitutasde Bolonha. Tinha sexo com duas das suas irmãs. Defendia-se, dizendo que não as penetrava na vagina e que por isso não cometia nenhum pecado. Foi julgado, acusado de 70 crimes de pirataria, assassinato, violação, sodomia e incesto. Entre outros factos, o tribunal deu como provado que o Papa teve sexo com 300 freiras e violou três das suas irmãs. Foi deposto do cargo e preso. Voltou ao Vaticano, anos mais tarde, como cardeal.


7. Bento IX
Sodomizava animais


Chegou a Papa em 1032 com 11 anos. Bissexual, sodomizava animais e foi acusado de feitiçaria, satanismo e violações. Invocava espíritos malignos e sacrificava virgens. Tinha um harém e praticava sexo com a irmã de 15 anos. Gostava, aliás, de a ver na cama com outros homens. “Gostava de a observar quando praticava sexo com até nove companheiros, enquanto abençoava a união”, escreve Eric Frattini. Convidava nobres, soldados e vagabundos para orgias. Dante Alighieri considerou que o pontificado de Bento IX foi a época em que o papado atingiu o nível mais baixo de degradação. Bento IX cansou-se de tanta missa e renunciou ao cargo para casar com uma prima – que o abandonaria mais tarde.



8. Clemente VI
Comprou bordel



Em 1342, com Clemente VI chega também à Igreja Joana de Nápoles, a sua amante favorita. O Papa comprou um “bordel respeitável” só para os membros da cúria – um negócio, segundo os documentos da época, feito “por bem de Nosso Senhor Jesus Cristo”. Tornou-se proxeneta das prostitutas de Avinhão (a quem cobrava um imposto especial) e teve a ideia de conceder, duas vezes por semana, audiências exclusivamente a mulheres. Recebia as amantes numa sala a poucos metros dos espaços em que os verdugos da Inquisição faziam o seu trabalho. No seu funeral, em Avinhão, foi distribuído um panfleto em que o diabo em pessoa agradecia ao Papa Clemente VI porque, com o seu mau exemplo, “povoara o inferno de almas”.



9. Xisto III
Violou freira e foi canonizado


Obcecado por mulheres mais novas, foi acusado de violar uma freira numa visita a um convento próximo de Roma. Enquanto orava na capela, o Papa, eleito em 432, pediu assistência a duas noviças. Violou uma, mas a segunda escapou e denunciou-o. Em tribunal, Xisto III defendeu-se, recordando a história bíblica da mulher que foi apanhada em adultério. Perante isso, os altos membros eclesiásticos reunidos para condenar o Papa-violador não se atreveram a “atirar a primeira pedra” e o assunto foi encerrado. Xisto III foi, aliás, canonizado depois de morrer. Seguiu-se-lhe Leão I, que também gostava de mulheres mais novas e que mandou encarcerar uma rapariga de 14 anos num convento, depois de a engravidar.


10. João XII
Morto pelo marido da amante

Nos conventos rezava-se para que morresse. João XII era bissexual e obrigava jovens a ter sexo à frente de toda a gente. Gozava ao ver cães e burros atacar jovens prostitutas. Organizou um bordel e cometeu incesto com a meia-irmã de 14 anos. Raptava peregrinas no caminho para lugares sagrados e ordenou um bispo num estábulo. Quando um cardeal o recriminou, mandou-o castrar. Um grupo de prelados italianos, alemães e franceses julgaram-no por sodomia com a própria mãe e por ter um pacto com o diabo para ser seu representante na Terra. Foi considerado culpado de incesto e adultério e deposto do cargo, em 964. Foi assassinado – esfaqueado e à martelada – em pleno acto sexual pelo marido de uma das suas várias amantes.





São mais de 300 páginas com centenas de histórias pouco santas sobre a vida sexual dos Papas da Igreja Católica. O livro do jornalista peruano Eric Frattini, recém-chegado às livrarias portuguesas e editado pela Bertrand, percorre, ao longo dos séculos, a intimidade secreta de papas e antipapas, mas não pretende causar "escândalo". Apenas "promover uma reflexão sobre a necessária reforma da Igreja ao longo dos tempos".

O escritor admite, aliás, que alguns dos relatos possam ter sido inventados, nas diferentes épocas, por inimigos políticos dos sumos pontífices. Lendas ou verdades consumadas, no livro "Os Papas e o sexo" há de tudo. Desde Papas violadores e zoofílicos a Papas homossexuais e fetichistas, além de Santos Padres incestuosos, pedófilos ou sádicos, passando por Papas filhos de Papas e Papas filhos de padres.

Alguns morreram assassinados pelos maridos das amantes em pleno acto sexual. Outros foram depostos do cargo, julgados pelas suas bizarrias sexuais e banidos da história da Igreja. Outros morreram com sífilis, como o Papa Júlio II, eleito em 1503, que ficou na história por ter inventado o primeiro bordel gay de que há memória.

Bonifácio IX deixou 34 filhos, a que chamava, carinhosamente, de "adoráveis sobrinhos". Martinho V encomendava contos eróticos, que gostava de ler no recolhimento do seu quarto.

Paulo II era homossexual e Listo IV, que cometeu incesto com os sobrinhos, bissexual. Inocêncio VIII reconheceu todos os filhos que fez e levou-os para a Santa Sé. Um deles tornou-se violador. João XI (931-936) cometeu incesto com a própria mãe, violava fiéis e organizava orgias com rapazes.

Sérgio III teve o infortúnio de se apaixonar por mãe e filha e não esteve com meias medidas: rendeu-se à prática da ménage à trois. Bento V só esteve no Governo da Igreja 29 dias, por ter desonrado uma rapariga de 14 anos durante a confissão. Depois de ser considerado culpado, fugiu e levou boa parte do tesouro papal consigo.

João XIII era servido por um batalhão de virgens, desonrou a concubina do pai e uma sobrinha e comia em pratos de ouro enquanto assistia a danças de bailarinas orientais. Os bailes acabaram quando foi assassinado pelo marido de uma amante em pleno acto sexual. Silvestre II fez um pacto com o diabo. Era ateu convicto e praticava magia. Acabou envenenado.

Dâmaso I, que a Igreja canonizou, promovia homens no ciclo eclesiástico, sendo a moeda de troca poder dormir com as respectivas mulheres. Já o Papa Anastácio, que tinha escravas, teve um filho com uma nobre romana, que se viria a tornar no Papa Inocêncio I (famoso pelo seu séquito de raparigas jovens). Pai e filho acabaram canonizados.

Leão I era convidado para as orgias do Imperador, mas sempre se defendeu, dizendo que ficava só a assistir. Mesmo assim, engravidou uma rapariga de 14 anos, que mandou encerrar num convento para o resto da vida. Bento VIII morreu com sífilis e Bento IX era zoófilo. Urbano II criou uma lei que permitia aos padres terem amantes, desde que pagassem um imposto.

Alexandre III fazia sexo com as fiéis a troco de perdões e deixou 62 filhos. Foi expulso, mas a Igreja teve de lhe conceder uma pensão vitalícia, para poder sustentar a criançada.

Gregório I gostava de punir as mulheres pecadoras, despindo-as e dando-lhes açoites. Bonifácio VI rezava missas privadas só para mulheres e João XI violou, durante quatro dias, uma mãe e duas filhas. Ao mesmo tempo

1. João Paulo II
Acusado de ter um filha secreta

Em 1995, o norte-americano Leon Hayblum escrevia um livro polémico, em que dizia ser pai da neta de João Paulo II. Durante a oupação nazi da Polónia, Wojtyla terá casado, secretamente, com uma judia. Do enlace nasceu uma rapariga, que o próprio pai entregou, com seis semanas, a um convento local. No seu pontificado especulou-se muito sobre as namoradas que teve antes do sacerdócio. O Papa admitiu algumas, mas garantiu nunca ter tido sexo. No Vaticano, fazia-se acompanhar por uma filósofa norte-americana, Anna Teresa Tymieniecka, com quem escreveu a sua maior obra filósofica. Acabaram zangados, supostamente por ciúmes.

2. Paulo VI
Homossexual?

Assim que chegou ao Vaticano, Paulo VI mostrou-se muito conservador em relação às matérias ligadas à sexualidade. Em 1976, indignado com as declarações homofóbicas de Paulo VI, um historiador e diplomata francês, Roger Peyrefitte, contou ao mundo que, afinal, o Papa era homossexual e manteve uma relação com um actor conhecido. O escândalo foi tremendo: Paulo VI negou tudo e o Vaticano chegou a pedir orações ao fiéis do mundo inteiro pelas injúrias proferidas contra o Papa. Paulo VI morreu em 1978, aos 81 anos, depois de 15 pontificado, vítima de um edema pulmonar causado, em boa parte parte, pelos dois maços de cigarros que fumava por dia.

3. Inocêncio X
Amante da cunhada

Eleito no conclave de 1644, Inocêncio X manteve uma relação com Olímpia Maidalchini, viúva do seu irmão mais velho – facto que lhe rendeu o escárnio das cortes da Europa. Inocêncio X não era, aliás, grande defensor do celibato. Olímpia exercia grande influência na Santa Sé e chegou a assinar decretos papais. A dada altura, o Papa apaixonou-se por outra nobre, Cornélia, o que enfureceu Olímpia. Mesmo assim, foi a cunhada quem lhe valeu na hora da morte e quem assegurou o funcionamento do Vaticano quando Inocêncio estava moribundo. Quando morreu, em 1655, Olímpia levou tudo o que pôde da Santa Sé para o seu palácio em Roma, com medo de que o novo Papa não a deixasse ficar com nada.


4. Leão X
Morreu de sífilis


Foi de maca para a própria coroação, por causa dos seus excessos sexuais. Depois de Júlio II ter morrido de sífilis, em 1513 chega a Papa Leão X, que gostava de organizar bailes, onde os convidados eram somente cardeais e onde jovens de ambos os sexos apareciam com a cara coberta e o corpo despido. O Papa gostava de rapazes novos, às vezes vestia-se de mulher e adorava álcool. “Quando foi eleito tinha dificuldade em sentar-se no trono, devido às graves úlceras anais de que sofria, após longos anos de sodomia”, escreve Frattini. Estes e outros excessos levaram Lutero a afixar as suas 95 teses – que lhe garantiram a excomunhão em 1521. Leão X morreu com sífilis aos 46 anos.



5. Alexandre VI
O Insaciável



Gostava de orgias e obrigou um jovem de 15 anos a ter sexo com ele sete vezes no espaço de uma hora, até o rapaz morrer de cansaço. Teve vários filhos, que nomeou cardeais. Assim que chegou ao Papado, em 1431, trocou a amante por uma mais nova, Giulia. Ela tinha 15 anos, ele 58. Foi Alexandre VI quem criou a célebre “Competição das Rameiras”. No concurso, o Papa oferecia um prémio em moedas de ouro ao participante que conseguisse ter o maior número de relações sexuais com prostitutas numa só noite. Depois de morrer, o Vaticano ordenou que o nome de Alexandre VI fosse banido da história da Igreja e os seus aposentos no Vaticano foram selados até meados do século XIX.



6. João XXIII
Violou irmãs e 300 freiras



Não aparece na lista oficial de Papas e acabou preso em 1415. O antipapa conseguia dinheiro a recomendar virgens de famílias abastadas a conventos importantes. Mas violava-as antes de irem. Tinha um séquito de 200 mulheres, muitas delas freiras. Criou um imposto especial para as prostitutasde Bolonha. Tinha sexo com duas das suas irmãs. Defendia-se, dizendo que não as penetrava na vagina e que por isso não cometia nenhum pecado. Foi julgado, acusado de 70 crimes de pirataria, assassinato, violação, sodomia e incesto. Entre outros factos, o tribunal deu como provado que o Papa teve sexo com 300 freiras e violou três das suas irmãs. Foi deposto do cargo e preso. Voltou ao Vaticano, anos mais tarde, como cardeal.



7. Bento IX
Sodomizava animais



Chegou a Papa em 1032 com 11 anos. Bissexual, sodomizava animais e foi acusado de feitiçaria, satanismo e violações. Invocava espíritos malignos e sacrificava virgens. Tinha um harém e praticava sexo com a irmã de 15 anos. Gostava, aliás, de a ver na cama com outros homens. “Gostava de a observar quando praticava sexo com até nove companheiros, enquanto abençoava a união”, escreve Eric Frattini. Convidava nobres, soldados e vagabundos para orgias. Dante Alighieri considerou que o pontificado de Bento IX foi a época em que o papado atingiu o nível mais baixo de degradação. Bento IX cansou-se de tanta missa e renunciou ao cargo para casar com uma prima – que o abandonaria mais tarde.



8. Clemente VI
Comprou bordel



Em 1342, com Clemente VI chega também à Igreja Joana de Nápoles, a sua amante favorita. O Papa comprou um “bordel respeitável” só para os membros da cúria – um negócio, segundo os documentos da época, feito “por bem de Nosso Senhor Jesus Cristo”. Tornou-se proxeneta das prostitutas de Avinhão (a quem cobrava um imposto especial) e teve a ideia de conceder, duas vezes por semana, audiências exclusivamente a mulheres. Recebia as amantes numa sala a poucos metros dos espaços em que os verdugos da Inquisição faziam o seu trabalho. No seu funeral, em Avinhão, foi distribuído um panfleto em que o diabo em pessoa agradecia ao Papa Clemente VI porque, com o seu mau exemplo, “povoara o inferno de almas”.



9. Xisto III
Violou freira e foi canonizado



Obcecado por mulheres mais novas, foi acusado de violar uma freira numa visita a um convento próximo de Roma. Enquanto orava na capela, o Papa, eleito em 432, pediu assistência a duas noviças. Violou uma, mas a segunda escapou e denunciou-o. Em tribunal, Xisto III defendeu-se, recordando a história bíblica da mulher que foi apanhada em adultério. Perante isso, os altos membros eclesiásticos reunidos para condenar o Papa-violador não se atreveram a “atirar a primeira pedra” e o assunto foi encerrado. Xisto III foi, aliás, canonizado depois de morrer. Seguiu-se-lhe Leão I, que também gostava de mulheres mais novas e que mandou encarcerar uma rapariga de 14 anos num convento, depois de a engravidar.



10. João XII
Morto pelo marido da amante



Nos conventos rezava-se para que morresse. João XII era bissexual e obrigava jovens a ter sexo à frente de toda a gente. Gozava ao ver cães e burros atacar jovens prostitutas. Organizou um bordel e cometeu incesto com a meia-irmã de 14 anos. Raptava peregrinas no caminho para lugares sagrados e ordenou um bispo num estábulo. Quando um cardeal o recriminou, mandou-o castrar. Um grupo de prelados italianos, alemães e franceses julgaram-no por sodomia com a própria mãe e por ter um pacto com o diabo para ser seu representante na Terra. Foi considerado culpado de incesto e adultério e deposto do cargo, em 964. Foi assassinado – esfaqueado e à martelada – em pleno acto sexual pelo marido de uma das suas várias amantes.

QUEM NÃO OUSARIA????????

QUEM NÃO OUSARIA????????
COLHER TÃO LINDA ROSA?????

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